quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O zagueiro que virou ídolo da torcida

Uma das maiores – e surpreendentes – afirmações deste segundo semestre do Grêmio é o homem que aparece à esquerda na foto. Paulão (ao lado de Douglas, Gabriel, Fábio Santos e Rochemback) chegou sem prestígio, discreto, desconhecido, ganhou a chance no time e nunca mais saiu.
Virou ídolo do torcedor do Grêmio.
Baiano de Salvador, 1m87cm e 84 quilos, 24 anos, vinculado do ASA de Arapiraca, Paulão tem a sabedoria de nunca complicar.
Quando o lance envolve risco, ele simplifica – o chutão passa a ser a solução mais adequada.
Se o momento permite uma jogada mais técnica, Paulão surpreende com lances inesperados de categoria.
Se a frente está livre, pronto: lá vai Paulão para o ataque, muitas vezes fazendo cruzamentos como ala.
É o típico jogador que conquista a afeição da torcida. Mostra raça em campo, disposição incomum em qualquer jogada e está sempre vibrando.
Foi uma das grandes descobertas dos dirigentes nesta fase de recuperação no Brasileirão.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ah, eu sou gaúcho!”: Paul arrebata o público


Emocionante. Paul McCartney veio a Porto Alegre para encantar os gaúchos, definitivamente. De terno roxo, camisa branca, calça preta e os característicos suspensórios, Paul esbanjou uma performance invejável no palco montado no estádio Beira-Rio e arrebatou o público com seu gauchês:
“Mas, bah, tchê!”, “Trilegal” e o famoso “Ah, eu sou gaúcho” foram as expressões que Paul intercalou com “Obrigado, Brasil” e “Obrigado, Porto Alegre” e que serviram para que ele conquistasse de vez a simpatia do público gaúcho.
Pontualidade
- Oi! Tudo bem? Boa noite Porto Alegre! Boa noite Brasil!
Assim Paul abriu a noite na capital gaúcha, contrariando em apenas nove minutos a famosa pontualidade britânica – “Sir” Paul subiu ao palco exatamente às 21h09min.
Extrovertido, não aparentava os seus 68 anos: interagiu todo o tempo e presenteou a plateia com reboladinhas e dancinhas no palco montado no Beira-Rio, causando histeria entre as fãs.
– Obrigado, gaúchos – gritou Paul, e repetiu a expressão várias vezes no show.
Das baladas às mais dançantes
Após as 10 primeiras músicas e quase 50 minutos de show, o público se esbaldou no romantismo de My Love.
– Escrevi esta música para minha gatinha. Mas hoje ela é para todos os namorados – disse o ex-beatle, arrancando suspiros da plateia, enquanto casais se abraçavam e dançavam.
Depois de I’ve just seen a face, Paul tocou And I Love Her. Mais um momento romântico: casais se abraçam e dançaram na pista premium
Já em Ob-la-di, Ob-la-da, a plateia foi ao delírio. O ritmo, que flerta com o reggae, repete no refrão um bordão do percussionista nigeriano Jimmy Scott, amigo de Paul, que significa “a vida segue” (life goes on).
O grande momento
Após um show pirotécnico e o costumeiro fogo do rock’n roll no palco, o ex-beatle, que já tinha ganho o público desde o primeiro acorde, fez os gaúchos o reverenciarem com, talvez, a mais clássica de todas as canções do show: Hey Jude.
No telão, um close simples em McCartney dava o tom suave da canção feita para o filho de Lennon, Julie, enquanto as mulheres se escoravam em seus namorados e os homens, sem pudores, se abraçavam e choravam.
Com uma voz afinadíssima e convidativa, Paul chamou para o “na-na-na”: primeiro os homens, talvez por ver de cima do palco a emoção à flor da pele dos gaúchos. Depois as mulheres, em um coro fino e sutil.
Obrigado, Paul
Após cerca de 3h de espetáculo, era a vez de dar tchau. Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band foi a escolhida para o adeus. Se assitir Paul McCartney na Capital começou como um sonho, um desejo quase impossível de ser realizado, fica na fala final de “macca” o pensamento não apenas de uma noite antológica, mas um novo sonho.
— Obrigado, Porto Alegre. Até a próxima – disse Paul.
Nós que agradecemos, Paul. Volte sempre.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Futebol de Domingo

Galera reunida no futebol dos meninos......